quinta-feira, 30 de junho de 2011

CIGANOS FAMOSOS

Artistas

França
Micaela Amaya Flores "La Chunga" (Marselha, 1938)
Apesar de "La Chunga" é conhecido mundialmente como um dançarino de Flamenco (Flamenco e os artistas não estão incluídos nesta página), sua menção aqui é como um pintor romani. Grown-up, em Barcelona, foi primeira bailarina talentosa desde a infância, e depois ela começou a pintar por inspiração espontânea. Seu "brilhante" estilo naïf foi elogiado por Picasso, que disse sobre ela: "Como pode ser possível que uma garota Gipsy sem estudos expressa como uma sensibilidade e cores em seus quadros ...". Ela também contou como atriz de cinema. Ela foi agraciada com a Medalha de Ouro do Círculo de Belas Artes de Madrid, e outros prêmios.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Ciganos: Igreja lamenta exclusão



Lisboa, 23 jun 2011 (Ecclesia) – O diretor executivo da Obra Nacional da Pastoral dos Ciganos (ONPC), Francisco Monteiro, defendeu que a União Europeia (UE) “não pode viver com a sua maior minoria, os ciganos, no estado de pobreza, miséria e exclusão”.

Em declarações à Agência ECCLESIA, a propósito do Dia Internacional do Cigano, que se assinala esta sexta-feira, o responsável da Igreja Católica saudou o recente projeto da Comissão Europeia para estas comunidades.

No documento, apresentado na Bulgária nesta terça-feira, pede-se aos governos europeus que apresentem até ao final do ano estratégias nacionais destinadas às comunidades ciganas para a "educação, emprego, saúde e habitação".

Para o diretor executivo da ONPC “é preciso alterar as mentalidades, incluindo as mentalidades dos ciganos”.

Segundo Francisco Monteiro, os progressos “não têm sido suficientes” e o “dinheiro investido não tem alterado a forma de viver dos ciganos: habitação, educação e emprego”.

Olhando para a realidade atual, este responsável considera que a “extrema-direita” e “as novas elites dos antigos países comunistas” causam dificuldades à inclusão dos ciganos e “tentam excluí-los”.

Em Portugal, um dos maiores problemas desta etnia é a habitação porque “muitas câmaras municipais não fazem nada para realojar os ciganos”, lamenta.

Segundo Francisco Monteiro, das “300 e tal mil pessoas que recebem o rendimento mínimo”, da etnia cigana “não são mais de 50 mil” que o recebem.

Quando se fala nos números, “existem muitos balões de racismo e discriminação” que “prejudicam, enormemente, os ciganos”, denuncia.

Com a constituição de um novo governo, o dirigente da ONPC espera que haja “uma alteração no panorama anticigano”.

A 11 de junho, Bento XVI recebeu uma delegação europeia de diversas etnias ciganas e Rom, onde estava incluído um grupo de portugueses.

Francisco Monteiro recorda que o Papa enfatizou uma “tendência de anticiganismo que existe na Europa”.

LFS
http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?&id=86263
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sábado, 11 de junho de 2011

Ciganos: Papa apela ao fim das perseguições





AFP | Imagens da audiência de Bento XVI
com representantes das comunidades ciganas
Cidade do Vaticano, 11 jun 2011 (Ecclesia) – Bento XVI recebeu hoje no Vaticano uma delegação europeia de diversas etnias ciganas e Rom, diante da qual pediu o fim das perseguições a estas comunidades, lembrando em particular o seu extermínio durante a II Guerra Mundial.

“Que nunca mais o vosso povo seja objeto de opressão, de rejeição e de desprezo! Pela vossa parte, procurai sempre a justiça, a legalidade, a reconciliação e esforçai-vos por nunca ser causa de sofrimento para os outros”, disse o Papa.

Evocando a sua visita ao campo de concentração nazi de Auschwitz, em 2006, Bento XVI aludiu aos “milhares de mulheres, homens e crianças” de etnia cigana que ali foram “barbaramente mortos”, naquilo que os ciganos chamam de ‘Porrájmos’ – a grande devoração.

Para o Papa alemão, este é “um drama ainda pouco reconhecido, do qual ainda dificilmente se medem as proporções”.

"A consciência europeia não pode esquecer tanta a dor", apontou.

O encontro foi promovido pelo Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, contando com a presença de uma cigana e três ciganos portugueses, das dioceses de Setúbal, Viana do Castelo, Guarda e Lisboa, acompanhados pelo diretor executivo da Obra Nacional da Pastoral dos Ciganos, Francisco Monteiro.

O Papa disse que a história deste povo é “complexa e, em muitos períodos, dolorosas”, recordando que até hoje permanece “sem pátria”.

“Persistem problemas graves e preocupantes, como as relações muitas vezes difíceis com as sociedades nas quais viveis. Ao longo dos séculos, conhecestes o sabor amargo do não acolhimento e das perseguições”, declarou aos participantes.

Bento XVI admitiu que hoje a “situação está a mudar”, com novas oportunidades para os ciganos e o reconhecimento de uma “cultura de expressões significativas” que “enriqueceu a Europa”.

Esse mesmo continente, “que reduz as fronteiras e e considera a riqueza da diversidade dos povos e das culturas”, convida o povo cigano a “escrever uma nova página na história”.

A audiência foi o primeiro ato da peregrinação dos ciganos europeus ao Santuário de Nossa Senhora do Amor Divino, em Roma, por ocasião dos 150 anos do nascimento do beato cigano Zeferino Giménez Malla (El Pelé) [1861-1936], e dos 75 anos do seu martírio.

Bento XVI convidou os presentes a seguir o exemplo do beato Zeferino, de forma a evitarem os “riscos” levantados pelas “seitas ou outros grupos” junto das comunidades católicas ciganas.

“A Igreja caminha convosco e convida-vos a viver segundo as exigências do Evangelho, confiando na força de Cristo, rumo a um futuro melhor”, concluiu o Papa.

Em nosso país, vivem cerca de 800 mil nômades. Desde sua chegada ao Brasil, a população cigana tem vivido uma realidade de rejeição, alimentada pela falta de conhecimento da sua cultura, das suas características e do seu modo de vida próprios. Embora usufruindo da cidadania no país, os ciganos, em sua maioria, são considerados cidadãos de segunda classe.


A Igreja no Brasil tem procurado viver esta experiência, buscando caminhos para ajudar os ciganos a encontrarem cada vez mais a sua dignidade, para que possam usufruir dos diretos que todo ser humano tem, independente de sua etnia.


Para isso, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil criou a Pastoral para os Nômades, cujo presidente é o bispo de Eunápolis, na Bahia, Dom José Edson Santana Oliveira. Ele conversou com a RV e nesta reportagem, analisa as dificuldades de integração, o seu sentir 'cidadãos do mundo' e os preconceitos da sociedade em geral em relação a esta comunidade.
(CM)
OC
http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?&id=86104
http://www.oecumene.radiovaticana.org/bra/articolo.asp?c=494223

terça-feira, 7 de junho de 2011

Wlad, os prisioneiros do destino



Chega ao mercado editorial uma nova opção de leitura para os apreciadores de livros espiritualistas. “Wlad, os prisioneiros do destino” de Lara Orlow, lançado pelo Clube de Autores.

Estimando-se 2,5 milhões de brasileiros adeptos ou interessados em temas Espiritualistas e considerando uma época onde filmes como “Chico Xavier” e “Nosso Lar” tornam-se campeões de bilheteria, “Wlad” é uma opção agradável e surpreendente.

“Wlad, os prisioneiros do destino” é ambientado na Hungria da Idade Média, tem como personagem principal Wlad, o maior líder cigano da época, que empreendeu uma jornada épica, atravessando toda a Europa com seu clã, com a finalidade de encontrar um local seguro e livre de preconceitos, onde pudessem fixar moradia. Enquanto acontecem magias transcendentais, perseguições religiosas, traições cruéis e paixões arrebatadoras, planos obscuros são traçados no mundo espiritual e somente a união de todo o grupo poderá salvá-los de tornarem-se prisioneiros do destino.

Vale a pena conferir!


Resenha

Seus olhos penetrantes eram capazes de atrair qualquer ser, fosse deste mundo ou não. Era de um tal magnetismo que era quase impossível resistir ao seu encanto. As pessoas lhe seguiam, não só por seus ideais revolucionários mas também por sua personalidade inigualável. Seu nome era Wlad!


Um jovem cigano, nascido na Hungria, durante o século XV ao final de um rigoroso inverno, filho de Zolrac, o líder do maior clã cigano da idade média. Ainda em tenra idade herdou de seu pai a responsabilidade de guiar seu povo a um novo destino.


Tirá-los da clandestinidade, extinguir a mendicância, suprí-los para sua grande jornada, ensinar os mais jovens o amor às suas origens e tradições, lutar contra a descriminação, inserir-se socialmente, e, o mais importante, mantê-los unidos: essas eram suas metas.


Para dar início aos seus planos, era importante fugir do leste europeu, onde os ciganos eram escravizados e seguir para algum país além-mar que ainda não conhecesse o povo cigano. Para tal era necessário empreender uma longa jornada e contar, não só com sua sorte, mas também com o auxílio da magia. A travessia seria longa, mas os espíritos ancestrais os guiariam.


Wlad, apesar de jovem, era vigoroso, astuto e cativante, em sua alma havia uma marca ambígua que atrairia para si fiéis seguidores e odiosos inimigos. Sua audácia era tamanha, que o levou ao representante máximo da religião dominante na Europa medieval: Sua Santidade, o Papa. Com uma retórica impecável conseguiu um salvo-conduto que permitiria ao seu povo uma travessia segura e confiante.


O que o jovem cigano não imaginava é que apesar de tanta dedicação para com os seus, sua empreitada acabaria por provocar a ira dos nobres, resultando na perseguição que os levaria ao desfecho final da maior tragédia ocorrida com o povo cigano. A perseguição do Tribunal do Santo Oficio – A Inquisição.


Será que Rosana, a feiticeira, seria capaz de proteger todo o clã da nobre maldade européia medieval, escondendo-os sob o manto negro de Sarpa, o Senhor dos Senhores?


Magia e mistério, sonho e fantasia, ficção e realidade.
A saga do maior líder cigano do século XV.
Amor, magia e traição.

O livro encontra-se à venda no site Clube de Autores e na loja virtual da Livraria Cultura.
Valor R$ 38,90
ISBN-13: 9788591015108
Brochura - 21 x 14 cm 1ª Edição - 2009
Número de páginas: 310

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