Acans: olhos
Angrosti = anel
Aruvinhar: chorar
B
Bales: cabelos
Baque: sorte, fortuna, felicidade
Bato: pai
Bartalo = sorte
Bisigarno = Disputa (Roubada de Par)
Brichindin: chuva
C
Cabén: comida
Cabipe: mentira
Cadéns: dinheiro
Calin: cigana
Calon: cigano
Céni = brinco
Chucar = bonito
Churdar: roubar
Civca = fita
Cris = polícia
Chakano, Thierain = estrela
Chavoro = menino pequeno
Chavo = moço
Cali = preto
D
Dai (ou Bata): mãe
Diclô = lenço
Dilabal = cantar
Dirachin: noite
Duvêl: Deus, >Nosso Senhor, Cristo
E
Estardar: prender
F
Fakh = leque
G
Gadjó: não cigano
Gajão: brasileiro, senhor
Gajin: brasileira, senhora
I
Idardi = cesta
J
Jag = fogo
Jalar: ir embora
K
Kachardin: triste
Kambulin: amor
Khan = sol
Khelav = dançar
Kaku = tio (vitsa: sirbianco, kalderash)
Khosli = xale
Korava = colar
Koro = pulseira
L
Lolo = vermelho
Lon: sal
M
Marrão: pão
Mirinhorôn: viúva
Moosh, Dzéno = homem
Musi = braço
N
Nano = tio (vitsa:lovará)
Nais tuke = obrigada (o)
Naçualão: doente
Nazar: flor
P
Pai, Pani = água
Paguicerdar: pagar
Panin: água
Paxivalin: donzela
Pe = ar
Perno = perna
Piro = pé
Pilen = tomar (bebida)
Porizen = pandeiro
Prama = jóia
Piral = andar
Q
Querdapanin: português
Quiraz: queijo
R
Raty: sangue
Remedicinar: casar
Rholhaives = zangado, nervoso
Rom = cigano
Romi = cigana
Rugo = rosa
Runin: mulher
S
Saráli = saia
Sato = relógio
Shei = menina
Shon = lua
Shuckar = bonito(a)
Sunacai: ouro
Suvinhar: dormir
T
Tan = terra
Tchecat Korava = testeira
Tchér = bota
Tchera = mulher
Tchuri = adaga
Tsara = tenda, casa
Tiráques: sapatos
Trup: corpo
U
Urai: imperador ou rei
Urdar: vestir
V
Vast = mão
Vázes: dedos ou mão
X
Xacas: ervas
Xinbire: aguardente
Xôres: barbas
Z
Zumavipe = Desafio (Duelo)
Livro Palavras Ciganas - Vocabulário e Gramática
do Romani Sinte
Tratado Linguístico Antropológico sobre o Romani.
O Romani é a expressão mais evidente de nossa identidade cultural. E um fato histórico corrobora para esta afirmação:
"Em 1710 foi baixada uma lei, no Brasil, proibindo que nós ciganos ensinássemos o Romani aos nosso filhos". Isso decorria do fato de que a coroa portuguesa percebera que nós éramos um grupo unido com uma só lingua com usos e costumes próprios e por este motivo podíamos nos tornar uma força contra a Administração Colonial.
O Romani representa nossa verdadeira pátria ( ou melhor dizendo: mátria ), pois é em si um idioma não territorial.
O porquê do livro: Em 1978 ocorreu o segundo Congresso Internacional Romani, em Genebra, no qual discutiu-se a necessidade da normatização do Romani. Então, ficou acordado que todos os ciganos, de todos os clãs, em todo o mundo que tivessem capacidade para realizar uma proposta, deveriam fazê-lo em nome da Romanipen (nossa identidade). Desta feita fomos aqui no Brasil, os primeiros na América Latina, a realizar nossa proposta editano o presente trabalho.
" Um livro não muda o mundo, mas pode mudar as pessoas..." Espero que o Palavras Ciganas auxilie ciganos e não-ciganos na luta contra o preconceito.
Nicolas Ramanush
Leia mais: http://www.embaixadacigana.com.br/palavras_ciganas.htm?id=12#ixzz18718pf3d
Under Creative Commons License: Attribution